domingo, 19 de julho de 2009

O último Trem


PAULO MENDES DA ROCHA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Este filme de 1973 de Pierre Granier-Deferre, com Jean-Louis Trintignant e Romy Schneider, é muito comovente. É indispensável no comentário sobre as relações masculino-feminino.Diante dos horrores da última Grande Guerra e da sucessão de imprevistos, a solidariedade indispensável entre o homem e a mulher aparece de um modo imperdível. Há, ainda, uma sublime e delicadíssima visão do erotismo.Esse filme se associa à literatura como conto; poderia ser um Tchekhov ou Cortázar, pois mostra uma atemporalidade da existência humana.Um lindo contraponto, do mesmo diretor, é "O Gato".

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